H.P.B. Mensageira da Luz
Ianthe Hoskins – Inglaterra
A autora e Colin Price
Pouco mais se pode acrescentar às palestras evocativas, relatos biográficos e tributos literários que têm procurado honrar o Centenário do falecimento de Helena Petrovna Blavatsky, cofundadora da Sociedade Teosófica. Mas para a ocasião não passar para a corrente da história teosófica sem ter efeito no presente, temos de libertar da avaliação do passado o dinamismo latente do seu tema central – uma vida terminada, um trabalho iniciado.
Um trabalho iniciado para ser continuado, tal como tinham em mente, sem exceção, os seus amigos e companheiros dos últimos anos, enquanto escreviam tributos pessoais à instrutora cuja presença física havia desaparecido de perto de si.
O nosso dever é claro. Temos de continuar o trabalho que H.P.B. tão nobremente começou.
O trabalho a que ela deu a sua própria vida é agora nosso para dar continuidade. É por atos e não por palavras que fará florescer a sua vida e frutificar nos seus discípulos. Ela deixou-nos a responsabilidade de manter o elo intacto, de dar a outros o auxílio que ela de modo tão incondicional deu a nós próprios. Mãos à obra, Irmãos, porque o tempo é escasso e a tarefa hercúlea, e o monumento mais nobre à nossa Instrutora será o do crescimento e o da disseminação da luz que ela trouxe ao mundo.