Domen Kočevar – Eslovénia
“Levanta a cabeça, ó Lanu! Vês uma luz ou luzes inumeráveis por cima de ti, brilhando no céu negro da meia-noite?
“Eu percebo uma chama, ó Gurudeva! Vejo milhares de centelhas não destacadas, que nela brilham.
“Dizes bem. E agora observa em ti, e dentro de ti mesmo. Essa luz que arde no teu interior, porventura a sentes de alguma maneira diferente da luz que brilha em teus irmãos humanos?
“Não é de modo algum diferente, embora o prisioneiro continue seguro pelo Carma e as suas vestes externas enganem os ignorantes, induzindo-os a dizer: Tua Alma e Minha Alma.”, H. P. B., “A Doutrina Secreta”, Vol.I, p. 120
Recém-inspirado pela Conferência Internacional de Teosofia e pelo Centro Internacional de Teosofia de Naarden, tentarei pôr em palavras algumas reflexões sobre a Unidade. Dirigimos o nosso pensamento para o futuro, embora não muito distante, de 100 anos. O que seria da Teosofia, como estaria a unidade, o que seria da religião, existiria alguma…? Se formos sinceros no nosso modo de pensar e se nos concentrarmos com a mente calma, aberta e atenta e com poucas ideias preconcebidas (incluindo as teosóficas), podemos ter um vislumbre do Devachan na Terra.